♪ Numa tranquila, numa nice, numa boa ♪

Queria começar dizendo que meu blog teve mais de 300 visitas nos últimos dois dias, muuuuito mais do que as habituais 50 por dia. Devo isso primeiro à felicidade de alguns de ver a desgraça dos outros (não vocês, blogueiras queridas, que estão sempre aqui me apoiando!) e em segundo lugar, à curiosidade de ex-colegas de trabalho (vários acessos do linked in). Não xinguei ninguém, não contei nenhuma mentira, tô aí, com a cara à tapa, na sinceridade e inconveniência que me caracterizam.

E preciso dizer. Estou leve como não sentia há tempos (e não é apenas o meu bolso haha).

Bom, foi assim. Sexta-feira, 18h30 a minha superiora me chama pra conversar. Tava demorando para me darem a dura que eu merecia por não ficar esperando a porra da prova (leia esse post para mais detalhes). Entro na sala de reunião e lá estão os chefes e o menino da contabilidade me encarando. Sento.

Sem vacilos, um dos chefes solta: Ana, decidimos pelo seu desligamento da agência.

Só surpresa de minha parte. Esperava uma dura das grandes, mas nunca demissão – NUNCA dei nenhuma mancada, sempre fui responsável com prazos, faltei apenas 2 vezes em 10 meses, fazia meu trabalho direitinho (sem brilhantismo, mas…).

Daí o chefe continua e diz que foi por causa do incidente ocorrido a duas semanas, quando eu me recusei a ficar esperando a porra da prova da revista. Disse que eles encararam aquilo como quebra de confiança e que, por tanto, não posso continuar.

Nem tentei implorar. O nervosismo me fez chorar (é claro), mas consegui dizer que tava insatisfeita com o salário, disse que estava surpresa com a demissão e perguntei se era tão grave assim a ponto de não merecer uma segunda chance. A resposta foi não e que eles não voltariam atrás da decisão (oi, eu pedi???)

Não consegui nem olhar pra cara da minha superiora. Era ódio puro. Me deu funções piores do que as normais, já sabendo o meu destino, sempre seca e às vezes até grossa. Acho que ela nunca foi boazinha, na verdade. Combina muito mais com ela esse jeitão de SOU PODEROSA, SOU SUA CHEFE do que a boazinha risonha que mostrava ser anteriormente. Nada como um caô para as pessoas mostrarem suas caras.

Mas enfim.

Arrumei minhas coisas, joguei tudo numa sacola e fui embora sem falar com ninguém – não ter amigos no ambiente profissional SUPER foi positivo nessa hora.

De lá, fui encontrar meus amigos num bar. E assim começou uma vida mais leve, mais feliz e mais pobre.

Porque vocês sabem que eu não estava feliz. Não estava satisfeita. Vivia estressada, cansada, desmotivada. Tive uns poucos momentos bacanas, sim, mas só. Não compensa.

O que me irrita acima de tudo é saber que fui demitida por causa DE UM ÚNICO EPISÓDIO ISOLADO. Disseram que me utrabalho é ok – não ruim, mas nada espetacular (no que eu concordo). Mas esse incidente acabou com tudo. Se eu tivesse mentido, dizendo que tinha viagem marcada ou coisa do gênero, nada disso teria acontecido.

É, gente. Grande aprendizado: HONESTIDADE NÃO COMPENSA.

Sim, estou numa boa. Thanks pela preocupação de todos.

Vamos ver se agora acordo pra vida e descubro algo que eu realmente goste de fazer – o que cada vez mais parece ser algo loooonge do jornalismo.

Álcool (de novo…)

1173145406_fEm algum momento bêbado da minha vida o grupo de pessoas com quem eu conversava comparava os gastos com bebida com bens. Assim:
– Eu já bebi um apartamento
– Eu já bebi um carro popular
– Eu já bebi um barco

Olha, eu já bebi bem. BEM. De gastar R$ 80 numa balada SÓ de bebida (R$ 8 cada caipirinha de sakê, bebi 10). Mas geralmente eu bebo coisa de pobre, e tento me controlar (a grana, pelo menos). Cerveja, principalmente, que é mais barata. Fora os milhões de rolês em que a gente paga R$ 10 pra entrar e bebe umas 15 latas de cerveja – pra não sair no prejú, lógico. hehe.
E também durante anos a bebida foi comprada em supermercado e a balada seguiu para a minha casa, o que é uma puta economia. E vamos lembrar do fato de eu ter começado a beber tarde.
Sendo assim, acho que eu bebi, sei lá, uma moto. Uma biz  qualquer. Se pá usada.

E você, caro leitor?
Pare e pense um pouco. O quanto você já bebeu?

Viciadiiiinha

Aproveitando meu vício em Harry Potter, que me fez ler todos os livros em inglês e português umas 4 vezes cada, comecei a pensar em vícios que já tive na vida e como gastei dinheiro com eles. Não que Harry Potter seja deperdício, porque é o melhor vício que eu já tive, mas comprar os 7 livros (óbvio que a coleção não custava 79, que nem hoje) mais os 3 extras, o sétimo em inglês, os 5 dvds duplos lançados até agora e assistir no cinema a cada filme umas 2 ou 3 vezes, me fez gastar uma grana. Pelo menos foi útil, comparando com a lista abaixo.

Aos 7 anos eu tinha a mania de passar o dia usando a borracha para apagar o nada, aí juntava o pozinho que a borracha mole solta, sabe? E guardava num saco. E ia juntando… Algum tempo depois, não sei se semanas ou meses, quando minha mãe me fez jogar tudo no lixo – mas que coisa, não? – eu tinha uns 4 sacos que deviam ter uns 500g cada. Sério. HAJA borracha.

Pré-adolescente e adolescente eu era uma eterna viciada em canetas coloridas. Na época em que lojas de R$ 1,99 eram raras, eu pagava R$ 5 fácil em uma caneta dourada. Teve uma época que eu tinha 60 canetas. Ainda hoje tenho um monte, e nem uso mais. Usava para escrever nas minhas agendas…

Entre a 4a e a 5a séries teve a mania do Tazo. Virgi. Eu chegava a comprar salgadinhos, tirar o tazo e dar para alguém comer o pacote. Comprava tazos difíceis de encontrar por preços mais altos do que os salgadinhos custariam… Uns 2 anos depois, sem saber o que fazer com os tazos amarelos (completo), azuis e verdes (completo), que somavam uns 70, joguei tudo no lixo.

Com uns 15 anos comecei a querer ter todos os cds de todas as bandas que eu gostava. Ia na Galeria do Rock e torrava R$ 300 que tinha economizado o ano todo sem nem pestanejar. Muitos dos cds foram ótimas compras, ouço até hoje, mas meu. Chegou uma época em que eu tinha 160 cds. E paguei uns R$ 25 no mínimo em cada. Façam as contas. E fora que tem um cd ou outro que eu comprei, ouvi uma vez ou duas, achei uma bosta e larguei de lado.

Não vou nem pensar em álbuns de figurinha, nem em kinder ovo. Meu deus, quanta grana.

Eu queria ser um pouco mais racional, sabe? Só me vicio em porcaria. Não dava para eu me viciar em coisas normais, ou úteis? Ou BARATAS?

UPDATE:
Ok, a lembrou de uma coisa genial que eu comecei a colecionar com uns 16 anos. Fios de CABELO de amigos. Tenho cabelo de umas 25 pessoas. Isso não é nada inútil. Ter o DNA dos seus melhores amigos nunca é uma má idéia. Hehe.