EUA 2012 – parte 2 – Orlando (Disney/Universal)

Continuando minha viagem pelos EUA (leia aqui a 1ª parte)

25 de março – 

Nosso trajeto entre Miami e Orlando foi feito de ônibus. Foi SUPER barato. Ele nos pegaria na esquina do albergue e nos deixaria perto   do aeroporto de Orlando – onde alugaríamos um carro. Perfeito. Compramos via GoToBus e pagamos meros U$ 23 cada! Por um trajeto de 4h!

E guess what? O motorista era brasileiro. Soubemos na hora. Ao colocarmos a mala no bus, ele gritou um belo PUTAQUEPARIU (ele estava meio atrasado).

Chegamos em Orlando 11h. A Pri se desesperou pq a bolsinha em que ela guardava a carteira de motorista, bijuterias e uns trocos tinha sumido. Paramos num MC e ela revirou a mala dela. Acabou achando a bolsinha. E eu perdi uma nota de 20 dólares que estava no meu bolso e caiu. Coisas da vida.

Até o aeroporto foi tranquilo. O problema é que havia 30 locadoras de carro, e todas eram MUITO mais caras que a internet dissera. Deixamos mais de U$ 500 por 7 dias de carro, com todos os seguros inclusos.

Isso porque, descobrimos naquele momento, estávamos no meio da Spring Break. Nem sabia que essa merda existia. É uma semana de férias escolares entre o fim de março e o começo de abril, em TODO O HEMISFÉRIO NORTE. Ou seja: tudo caro e lotado.

Sei que demoramos pra fechar o carro,  nos perdemos pra chegar ao hotel, o GPS tava doidão…

Gente, e o nosso carro, aquele lindo? Todo automático, só faltava falar. E era o modelo mais simples e popular! Sente só:

O hotel: optamos por ficar num HOTELmesmo em Orlando. Ficaríamos destruídas com os parques, precisaríamos dormir bem. Sorte que a oferta de hospedaria por lá é imensa, daí tudo é barato. Ficamos em um cerca de 5 Km da Disney, com piscina e café da manhã (não deu tempo nem de olhar a piscina). Destiny Palms Hotel. Um bom hotel. R$ 650 (sim, REAIS) 7 dias para duas pessoas! Baratíssimo! Compramos via Submarino, e deu tudo certo.

Bom, teríamos ao todo 7 dias em Orlando, e nos viramos para conseguir ver tudo. Os parques da vizinha Tampa (com montanhas-russas maiores e mais emocionantes e parques como um da NASA e um da LEGO) ficaram de fora da lista, por falta de tempo.

Decidimos comprar um pacote de 5 dias de Disney + parque aquático (1 dia para Hollywood, 1 Magic, 1 Epcot, 1 parque aquático e 1/2 Animal) = U$ 340; um dia (meio, na real) de Sea World = U$ 72; e dois dias de Universal = U$ 146. Compramos tudo pela internet, nos sites oficiais dos parques, com cartão de crédito internacional. O dólar ainda estava na casa do R$ 1,76. O IOF pesou um pouco, mas ainda assim é melhor do que deixar para comprar na bilheteria, na hora.

Sei que só às 18h no livramos de tudo e saímos rumo ao primeiro dia noite na Disney.

Optamos pelo Hollywood Disney Studios, por ser menor. Só teríamos 4h pra curtir o parque e nada de espaço na agenda para voltar.

O clássico chapéu de “Fantasia” domina o parque 🙂

Nos focamos na lista de atrações escrita por um amigo da minha tia, que já foi guia turístico.

Não lembro em qual brinquedo fomos primeiro – talvez o ride de Toy Story?

Sei que a Disney É tudo aquilo. É tudo lindo, bem feito, caprichado, perfeito. É tudo meio que… um sonho. Sei que é brega, mas é verdade.

Os brinquedos mais legais do Hollywood Studios foram o Rock’n Roller Coaster, que é super rápida e inteira no escuro e a The Tower of Terror, o famoso elevador que despenca – brinquedo que tava tão vazio que pudemos ir duas vezes seguidas!

Gente, e as lojas? Saídas diretamente dos seus sonhos consumistas mais ousados. Tem tudo. Tem loja de Starwars, de Toy Story, de TUDO MESMO. E os preços não são tão salgados. Bichinhos de pelúcia de ótima qualidade por U$ 15! Vontade de comprar mil e revender aqui… hehehe

E as roupas? Assessórios? Tudo incrível!

Olha essa bolsa que vimos, não é fantástica? Custava U$ 40.

E essas orelhas estilizadas?

A Pri perdeu as estribeiras nas compras. Já eu só ficava encantada, sem comprar nada. Minha pegada é com roupa, sapato, perfume. Coisas que ficam na estante tomando espaço e fazendo poeira não são a minha pegada. Mas entendo o fascínio.

A noite teve um show de água e luzes. Liiiiiiiiiiiiindo. Todos os principais personagens da Disney num espetáculo cheio de… glamour. Me falta outra palavra.

E assim descobrimos que na Disney faz MUITO calor durante o dia e bastante frio durante a noite.

That awkward moment em que sua câmera (na verdade, celular – só levei meu iPhone nessa viagem) não capta bem esse tipo de imagem. É o Mickey (vestido a la Fantasia) ali em cima da pedra, controlando as águas com magia. Lindo!

Na volta, tudo que era restaurante no caminho estava fechado, exceto Mc Donald’s (que estávamos tentando evitar) e um tal de Denny’s, que a Thais, amiga da Pri de Miami, tinha falado bem.

Mandei um saladão lindo e belo. Que saudade de quando eu tinha pique pra manter dieta…

Voltamos pro hotel e morremos.

26 de março – 

O café da manhã do hotel era bem meia boca. Nada de frutas. Tinha cereais, sucos industrializados, baggels e muffins. Mas dava pra quebrar um galho.

Decidimos ir ao Magic Kingdom, o parque-símbolo da Disney. Aquele do Castelo da Cinderela.

Ó ele lá no fundo, que belo:

Se vê na foto, e na realidade era pior: o parque estava CHEIÃO. Definitivamente, SPRING BREAK IN ORDER.

Mas a Disney tem um sistema incrível para que evitemos [um pouco] as filas: o grande, amado e idolatrado FAST PASS. É o próprio ingresso de entrada à Disney (um cartão que você mantém pelos dias que comprou e que lhe dá acesso a todos os parques). Você insere o cartão na máquina referente à atração que deseja visitar, e a máquina cospe de volta um papelzinho indicando um horário para voltar. De posse do papelzinho, você pode passar na frente da fila toda! Uma MARAVILHA!

O Magic Kingdom tem um lance muito bacana: toda hora o parque pára porque vai começar um desfile. E daí tudo pára MESMO.

É tudo lindo. As crianças piram. Olha o Aladdin aí!

O Magic Kingdom se destaca principalmente pelas coisas pra ver. Os desfiles, o castelo, a mansão assombrada, a ride dos Piratas do Caribe, o teatrinho  da evolução da Disney e da família americana. Uma atração, em particular, me emocionou: Mickey’s PhilharMagic, que é um filminho 4D com grandes cenas da Disney. Rei Leão, Branca de Neve, Bela Adormecida, Fantasia: estão todos lá. Até arrepiei.

Se bem que o Space Mountain, uma montanha russa no escuro, só com pontinhos distantes que simbolizam estrelas, é demais.

Passamos um perrengue para comer. Ou era caro, ou era obeso. As frutas eram caríssimas e tão NHÉ, se liga:

Muita gente comia umas tais de TURKEY LEGS. Pareciam ogros. Flagrei uma moça mandando dois desses, ó que coisa mais HAGAR O BÁRBARO:

Antes do parque fechar, tudo pára de novo para o grande desfile final, o Electrical Parade. Antes, porém, há um show de projeções no Castelo da Cinderela. Magnífico. O castelo vai mudando de cor, vai ganhando texturas… É um show de cliques fotográficos ao seu redor, e é difícil estabelecer qual das projeções é a mais bela. No centro do castelo eram mostradas fotos tiradas pelos funcionários da Disney durante o dia. Casais em lua de mel, crianças, amigos…

O desfile “elétrico”, propriamente dito, também vale a pena.

Dizem que debaixo da Disney há uma outra Disney, e ainda maior, para fazer a Disney de cima funcionar. Que é uma loucura o tamanho e a quantidade de gente trabalhando pros DREAMS COME TRUE – lema do lugar.

O show acabou depois da meia-noite, foi tenso. Novamente, só MC e Denny’s estavam abertos. Repetimos a noite anterior no Denny’s. Chegamos no hotel e caímos mortas. Poucas coisas no mundo cansam tanto como passar o dia na Disney.

27 de março – 

Podres que estávamos, perdemos a hora. Sem condições. Nem a cabeça nem o corpo funcionavam. Daí decidimos fazer um programa mais light nesse dia e ir ao parque aquático. A Disney tem dois parques aquáticos. Optamos pelo Blizzard Beach.

O parque imita uma Flórida nevada. Diz a lenda que uma nevasca atingiu a Flórida sabe deus quando, daí as pessoas ficaram se divertindo brincando com tobogãs. Bom, vocês entenderam o espírito da coisa.

A real é que o parque é pequeno, não há tantas atrações e, as que tem, não são lá essas coisas. Conhecedora e admiradora do Beach Park (em Fortaleza), digo que ISSO o Brasil faz melhor. O Beach Park é mais bonito, às margens do oceano, mais seguro, mais prático – é um saco ter de ir ao armário pegar dinheiro pra comer (no Beach Park a gente carrega um cartãozinho pré-pago e é só passá-lo nas lojas); e até os brinquedos são melhores. A queda do INSANO, do Beach Park, é a maior do mundo – e a do Blizzard Beach me ralou toda, aliás.

Eu adoro parques aquáticos e achei a experiência bem agradável. Mas digo e repito: sou MIL vezes Beach Park.

Parque aquático fecha cedo. Ainda passamos num mercado, onde compramos um jantar (nosso quarto tinha microondas! – mandei um Mac & cheese, puta troço que sinto falta), frutas – bananas vendidas por unidade, coisa de 2 dólares a banana!!! – e passamos numa lojinha de tranqueiras com motivos da Disney.

Voltamos ao hotel cedo e ficamos de papo pro ar, tentando descansar para mais uma maratona no dia seguinte.

28 de março – 

Taí um parque que cansa as pernas mais do que qualquer outro: o Epcot. É lá que fica o pavilhão dos países (é clichezão, mas é bonitinho).

Não sabiamos e só descobrimos na hora, mas o pavilhão dos países só abria ao meio dia. Por tanto fizemos um esquema para ver metade da Epcot primeiro, depois ir pros países e descolar uns FastPass enquanto isso, e depois terminar os brinquedos do Epcot. Um dos primeiros que fomos foi o Mission Space: experiência única (de ruim) na vida. Nunca tinha ficado mal num brinquedo, mas esse foi tenso. Ele simula um lançamento espacial.
Numa câmara escura e muito apertada, você senta numa cadeira e fica completamente preso pelo tórax. Uma tela muito próxima do seu rosto piora a situação de desconforto. Daí sei lá o que o bagulho faz, que seu corpo vira 90º e sua cabeça quase explode pela pressão.

Nenhum outro brinquedo deixava TÃO claro que pessoas com problemas de claustrofobia, cardiacos, pressão e talz NÃO devem entrar. Dava até medo.

E foi justificado.

Credo, nunca mais chego perto.

Sabem quando tudo fica preto e você está prestes a desmaiar? Acho que mais 1 segundo no brinquedo e eu realmente desmaiaria.

Por outro lado, o Soarin’, que simula um passeio de asa-delta, é libertador. Tem também o test-track, que é como um simulador de como os carros reagem em altas temperaturas, curvas muito fechadas ou muito abertas, planos inclinados, batidas e acelerações extremas. MARAVILHOSO. Nunca achei que ia gostar, e me surpreendi. A fila de espera chegava a 2 horas – sinal de que o bagulho é bom.

O Epcot estava com um especial primavera. Tudo florido, tinha até um borboletário. Olha que lindo:

Na parte dos países, vimos tudo meio correndo. É tudo muito grande, e a lojas… MEU DEUS, AS LOJAS. De tequila, no México; de cristais, na Alemanha; de tranqueiras japonesas, no Japão… E as comidas? Margueritas e nachos, sushis, chop-suey, macarronadas, chocolates…

Almoçamos no Japão:

(meio fracote, por sinal. O shoyu é mega aguado e o peixe não é das coisas mais frescas)

Acabei aprendendo a que país pertence cada desenho da Disney. “Carros” é EUA; “A Bela e a Fera” é França; “Branca de Neve” é Alemanha (nem imaginava!); “Dama e o Vagabundo” é Itália. Ó que lindo:

Outra atração interessante é o famoso globo, na entrada. Nem sabia que era uma atração.

Você viaja num carrinho pelas grandes descobertas do século XIX. E no final fazem uma brincadeirinha com as pessoas:

Para encerrar, teve o espetáculo Reflections of Earth no lago, um show de laser e fogos incrível!

29 de março – 

Dia de SEA WORLD & ANIMAL KINGDOM. Optamos começar pelo Sea, que era longe do hotel. Chegamos na hora da abertura do parque, e estava tudo super vazio. Começamos primeiro pela fantástica montanha russa Manta – uma das melhores que fui nesses 7 dias em Orlando. Loopings sensacionais, com direito aos pés raspando na água. Maior legal!

A montanha russa Kraken e o splash Journey to Atlatis – que despenca do nada numa queda com boa inclinação, e molha pra valer – também valem a pena. Daí têm os incríveis shows – só assistimos ao das Orcas e dos Golfinhos, que fazem malabarismos que encantam, e têm uma relação fantástica com seus treinadores – , um enorme galpão que simula o pólo norte, com paredes de gelo, ursos polares e talz, e tanques com arraias e tubarões.

Sei que valeu a experiência da Pri para nos fazer passar apenas metade do dia no Sea World. É um parque incrível, que vale a pena, mas deu pra ver quase tudo em algumas horas.

Lá pelas 13h rumamos para a Disney, dessa vez para o Animal Kingdom.

LOTADO.

Almoçamos e começamos a correr contra o relógio. Conseguimos ir nas principais atrações graças ao FAST PASS, aquela bênção. Isso porque o parque estava super cheio e as filas passavam de 1h. Todas. Na entrada de cada atração tem um relógio marcando o tempo estimado de demora nas filas.

Os mais legais foram a montanha russa Everest, que tem até Yeti e bagagens de escaladores hehehe, o Safari foi bacaninha, embora bem quadradão e óbvio, e o mais legais MESMO foi o Kali River, um splash PORRETA. Sai molhada até os ossos –

Foi ainda mais legal porque no barquinho tinha uma menininha de uns 6 anos curtindo MUITO a molhadeira. Riamos com ela.

Ficou faltando um monte de atração – o parque fecha cedo, e não deu tempo. Não vimos nada do caráter “zoologico” do lugar. Há várias exposições de animais incríveis, dizem. A árvore da vida, uma belíssima árvore esculpida – também doeu não visitar:

30 de março – 

E chegou o grande dia de conhecermos o parque o Harry Potter, na Universal.

Já na entrada percebe-se que a Disney está a mili-anos a frente em termos de organização. Não que a Universal seja ruim, mas não é a Disney. Inclusive as lojas,que são muito bacanas, mas caras, e porque rola uma ausência acentuada de banheiros e bebedouros (o que não acontecia na Disney).

Enfim: chegamos e fomos correndo ao parque do Harry Potter, que já estava entupido. Milhares de crianças com roupas de bruxo. Nerdaiada da porra! ahahahaha

Sei que o lugar é uma graça. Uma ótima simulação de como Hogsmeade seria (baseado nos filmes, não nos livros).

Fomos logo à montanha-russa, que estava absolutamente sem filas. Coisa linda.

Depois entramos numa fila ABSURDA para tomar a famosa cerveja amantega – HORRÍVEL. Pri e eu dividimos um copo, e ainda assim 3/4 foi pro lixo. É absurdamente doce, NÃO desce. O primeiro gole até vai, o segundo é detestável, o terceiro dá ânsia.

Também comprei suco de abóbora:

Também doce e enjoativo, mas dá pra encarar num momento de sede.

Daí fomos pras lojas: a Zonko’s, com várias quinquilharias de zoação relacionadas aos gêmeos Weasley; a Honeydukes (comprei feijõeszinhos de todos os sabores – U$ 10 a caixa!; um sapo de chocolate também U$ 10! e só); enfrentamos uma fila de mais de 1h para ver a apresentação das varinhas – era aniversário da menina que foi escolhida para o show – 11 anos! isn’t it cute?; na loja de varinhas a Pri perdeu as estribeiras. Comprou varinha, comprou objetos de colecionador, enfeites, bichos de pelúlia (uma Hedwig; um cachorro de 3 cabeças) e mais mil coisas. Ela deixou mais de U$ 200 *-*

Como já disse, curto ver essas coisas, mas só gosto de coisas úteis, que uso ou que como. Por isso gastei pouco. Uns U$ 40 no máximo.

Chegamos a entrar no Bar Três Vassouras para almoçar, mas estava cheio e o cardápio nem apetecia muito. A real é que comida britânica é sem graça. Só carnes ao molho, batatas e legumes.

Então fomos para a atração principal – o castelo de Hogwarts, onde rola uma espécie de montanha-russa-simulação.

Descobrimos que assim como a Disney tem o FAST PASS, a Universal também tem – mas é pago. Mas nem tudo está perdido: para economizar tempo em filas, uma ótima ideia é se desvencilhar dos amiguinhos e ir nas atrações sozinho. A fila do HP era superior a 1h. Entrando como “single ride” (sozinho), eles te encaixam no primeiro lugar que aparece. Não demorou nem 10 minutos!

O problema é que a merda do brinquedo quebrou no meio do “ride”. O som pifou e a montanha russa chegou a travar por uns instantes. Fuck.

O castelo inteiro é uma atração foda. Cada detalhe feito com esmero, para os fãs se deslumbrarem. A loja do castelo também era incrível. A Pri deixou mais uma grana, e até eu comprei lá minhas coisinhas.

Daí nos aventuramos a ir de novo no ride – dessa vez funcionou, mas a surpresa já tinha ido pro saco. Triste isso.

Ainda fomos na montanha russa levinha, que passa pela casa do Hagrid. Novamente: tudo lindo, feito com esmero. Tem até um bicuço amarrado no fundo da cabana 🙂

Almoçamos e continuamos vendo os parques do Island of Adventure: a parte da Marvel – o elevador que despenca é fraquinho; o filme 4D do homem aranha levou todos os meninos/homens à loucura; e a montanha russa do Hulk foi o brinquedo mais foda que fui em Orlando – suuuuuuuuuper rápida, enlouquecedora!

Depois a parte dos desenhos animados, que incluía um splash que nos molhou até os ossos.

Depois fomos até o Jurassic Park, que infelizmente é restrito aos pequenos. Mas é um ótimo lugar para tirar fotos!

É realista demais! Fantástico!

Já de noite nos demos conta que tinhamos acabado de ver o parque inteiro e ainda tinhamos umas 2h. Voltamos ao parque do Harry Potter para tirar mais fotos e andar de novo na montanha russa.

Ó o Ford Anglia selvagem, que demais:

Ainda vimos um showzinho de ilusionismo antes de o parque fechar e a rua principal do lugar virar uma baladona (?). Sinistro.

Jantamos no Denny’s de novo – faltou 1 dia pra eu virar mayor no Foursquare. hahahaha

31 de março – 

Último dia e último parque – UNIVERSAL STUDIOS. Ufa!

Mas antes de começarmos a Universal, demos mais uma passada no Island – no fim, ficaram faltando dois ou três brinquedos, incluindo um show do deus “Poseidon”, ou quase isso.

Também fomos no splash do Jurassic Park – parecia que seria estrondoso, e no fim só fiquei com uns chuviscos na cara.

Depois almoçamos num restaurante gracinha na rua principal do parque. Comi um paad thai, um macarrão tailandês que eu amo. Achei chique ^^

E o garçom que nos atendeu falava português!

Nisso, começou um temporal. Avassalador. De fechar brinquedos e nos impedir de sair do lugar. E não passava nunca.

Resolvemos arriscar. Mas não rolou: só corremos até uma loja próxima, onde compramos capas de chuva por absurdos U$ 10 dólares (mas tinham logos do Harry Potter heheh). Daí fomos pro Universal – e uns instantes depois parou de chover. SEM GRAÇA.

Estreamos o parque com o Shrek 4D – bonitinho.

Também passamos pelo Twister – uma atração bem velha, mas é divertido ver a destruição de um tornado.

O ride dos Simpsons era BIZARRO. Era uma projeção de montanha russa. como a Pri bem definiu: “a montanha russa do futuro”.

Sei que o parque dos Simpsons rendeu muita foto!

O brinquedo de Men In Black era incrível: uma competição para matar ETs com arminhas de laser.

Infelizmente não deu pra irmos na montanha russa da Universal, que parecia ter uma queda alucinante: estava fechado por conta da chuva, sem previsão para abrir.

Pri e eu, podres, resolvemos abdicar do resto, e do show final, e fomos embora, arrumar mala.

1º de abril – 

Acordamos não tão cedo, acabamos de arrumar nossas coisas e fomos pro aeroporto. Depois de devolvermos e pagarmos o aluguel do carro, começou a aventura do check-in do vôo para Nova York. Daí que a passagem não incluía despache de bagagem – custou U$ 40 e tinha um limite (acho que 30 Kg – minha mala tava com uns 27). A Pri, carregada de compras na Disney e no parque do Harry Potter, teve que abrir a mala e refazer inteira, de modo que o peso fosse diminuido. Algumas coisas ela passou pra minha mala, outras ela colocou na bagagem de mão.

Sei que com isso QUASE perdemos o vôo pra Nova York. Entramos no avião e a aeromoça disse “que bom que conseguiram”. Foi TENSO, brother.

A decolagem foi liiiiinda. O dia estava sem nuvens, o que permitiu uma visão perfeita do Cabo Canaveral – onde tem lançamento de foguetes! – Ó que incrível:

Assim que entramos no oceano dormi e só acordei quando estávamos pousando no JFK.

Z’Oropa 2010, parte 4 (final) – Londres

Olá, meu povo bonito!

Antes de mais nada, queria agradecer os comentários fofos do povo aqui, no twitter, no facebook… Não vou citar todo mundo, *medo* de esquecer alguém. Mas sintam-se abraçados 🙂

Agora é hora de finalizar o meu relato de viagem, beeeeeem atrasado, eu sei.

Então. Como devem se lembrar, fui de Glasgow para Londres de trem, numa segunda-feira. 4h de sono ininterrupto depois, chegava à estação de London Euston.

Me perdi um pouco para comprar o passe do metrô, acabei fazendo uma cagada em não comprar o bilhete semanal. O single, que faz apenas um trecho, é caríssimo:  £4. Lembrando que em São Paulo, onde o transporte urbano é falho e caro, o metrô custa R$ 2,65 por trecho (cerca de 1/3 do preço londrino). Enfim.

O metrô estava bombando e não demorei para ouvir brasileiros conversando. Já tinha consciência da quantidade de brasucas em Londres, mas ainda assim fiquei perplexa com a quantidade de compatriotas que trombei por lá, fosse no albergue, no restaurante, nas atrações turística.

Meu albergue ficava em Picadilly Circus, centrão de Londres. Próximo ao bairro boêmio de Soho, próximo ao Green Park e ao Hyde Park, perto de vários museus e da Trafalgar Square – o ponto central de Londres.

O albergue era caótico. Picadilly Backpackers, anotem aí. A localização não poderia ser melhor, mas… É Feio. Sujo. Camas barulhentas. Quarto apertado. Banheiro sujo e desagradável. Isso sem falar que a região inteira estava em obras. Acordava as 7h da manhã já com barulheira de bate-estaca. Um inferno. Ah! E não tinha café-da-manhã – até tinha, mas a £ 1 por 2 torradas SEM manteiga. Preferia sair de estômago vazio e comer uma coisa mais interessante (bagels, donuts e starbucks :D).

Mas voltando: já eram umas 18h. Larguei minhas coisas no quarto – compartilhado com outras 3 pessoas, ausentes no momento – e fui bater perna. Entrei num Starbucks pra tomar meu frapuccino querido na cidade onde o Starbucks nasceu. Lá, o atendente percebeu pelo meu sotaque que eu era brasileira. Ele também era. Me cobrou por um frapuccino pequeno, e me deu o maior deles. Nice. Valeu aí, brasileiro brother bonitinho.

Depois entrei numa loja de quinquilharias. O atendente TAMBÉM era brasileiro. E o ajudante também. ô raios. #melaaaarga.

Andei sem rumo até cair na Trafalgar Square, que é a praça mais importante de Londres. É onde o ano novo é comemorado. Onde as conquistas no esporte são celebradas. É como a nossa Av. Paulista.

Fui andando de volta para o albergue, sem saber bem o que fazer. Resolvi ir no Ripleys: Believe It Or Not, só porque era na esquina do meu albergue e eu estava cansada.

A atendente… brasileira, é claro. Contou que Vesgo, do Pânico, tinha estado lá dias antes e a entrevistado. Não que isso mude a minha vida nem a de vocês. – tô chata hoje –

O Ripleys Believe It Or Not é um museu de estranhisses. Quadros feitos de pennys (moedinhas de 1 centavo), esculturas de chiclete, vacas de três cabeças, uma estátua do cara mais gordo do mundo, e do mais alto. Eram sessões e mais sessões de bizarrices, bem legalzinho se você tem uma grana extra (custa £20 a entrada, pesado). A ala de instrumentos de tortura é bem interessante para quem curte história medieval.

Esqueleto de um ornitorrinco

Quadro feito de chicletes!

Saí de lá e tinham passado 3h! Eram 23h. Nem comi nada. Fui pro albergue, tomei um banho frio – simplesmente porque, descobri dia seguinte, a torneira de sair água quente era a torneira de água fria, e vice-versa. Mas é isso.

Antes de dormir conheci meus parceiros de quarto: uma italiana e um casal de irmãos suiços. Só lembro do nome do cara, era Sebastian. Roncava feito um porco.

Dia seguinte acordei sem planos. Tinha tanta coisa pra ver e fazer que eu não sabia nem por onde começar. Resolvi ser turistona e pegar o Big Bus (que a  Bel recomendou), uma das 300 empresas de ônibus de city tour vermelhinhos e de dois andares que rodam pelas principais cidades do mundo. Custou £ 24. Até ser a hora do primeiro ônibus, às 10h, fiquei conversando com o mocinho que me vendeu o ticket, um espanhol gatchéééénho que falava português super bem. Nem me importei de ser usada pro cara treinar o português dele.

O dia estava liiiiiiindo, e mas perfeito impossível, e o moço espanhol me alertou sobre o tempo: disse que faria 34º C (graus Célsius, thanks god. Mané ficar convertendo fahrenheit! estadunidense gosta de complicar).

Passei o dia no ônibus. Cada trajeto inteiro demorou horas, e fiz dois diferentes. Também fiz o passeio de barco (já incluso no preço). Passei por praticamente toda a Londres e fui marcando o que eu gostaria de ver nos próximos dias.

Umas fotos do passeio de bus:

Dia típico de cartão postal. Londrinos indo trabalhar e eu só admirando a cidade do alto do ônibus de dois andares.

Entrando na London Bridge!

Catedral St. Paul

Essa eu bati do barco \o/

Foi basicamente isso o meu segundo dia em Londres. Às 18h e pouco desci do ônibus perto do Green Park e fui andando pra Picadilly, pertinho. Tava vermelha do sol de quase 40º  o dia todo, desidratada e faminta. Comi no KFC, só pq morro de saudade daquele frango frito gordo e daquelas batatas smile (que, pra minha decepção, nem tinha). Voltei pro albergue eram umas 20h. Tomei banho e dormi. Ainda era dia.

3º dia em Londres. Decidi ir no Madame Tussaud, o museu de cera. £ 28 a entrada, beeeeeeem pesado. Tudo que economizei em Amsterdã tava indo. Mas valeu a pena. Divertidíssimo tirar fotos com os famosos de cera em tamanho natural. O Johnny Deep, aquele gostoso, é baixinho, ó:

#pegavafacil

Perfeito, embora o flash deixe muito aparente o brilho nada natural. Mas ao vivo dá medo.

Marley & eu.

Amy ♥

Shakespeare

Com a família real

Bonequinha de luxo

Enfim. Quando vi, já tinha passado boa parte do dia. Saí de lá e fui andando até o Museu Britânico, meio longinho. Passei num supermercado e comprei um sanduíche de salmão defumado + uma água + um pacote de batata frita por £1! Maravilha.

Os principais museus em Londres são gratuitos. E são obrigatórios por quem se interessa minimamente por arte e história – e eu me interesso muito. Taí o caráter extremamente intelectual da minha primeira vez em Londres.

AMEI o Museu Britânico. Muitos objetos essenciais para entender a história da civilização estão lá. Um deles é a Pedra de Roseta, que ajudou a traduzir os hieróglifos egípcios. Tinham várias alas. A de arte egípcia era incrível! Dezenas de sarcófagos e múmias.

Outra coisa bacana era uma ala para a história do dinheiro. Desde os primeiros objetos usados como moeda – corais, conchas, pedras – até moedas de ouro maciço, e notas de dinheiro grandes como uma folha A4… Incrível. E os instrumentos de tortura da Idade Média?

Cara, amo história.

Fico fascinada por essas coisas.  Me perco no tempo. Gastei 3h lá, mas poderia ter ficado 4 dias seguidos. Em várias alas, como a da Mesopotâmia, passei super rápido.

De lá, também andando, fui até a National Gallery. No caminho, passei por Soho e pela China Town.

Tinha meia hora para visitar a National Gallery. Fui pro essencial: Leonardo DaVinci e impressionistas. Quadros conhecidíssimos do Van Gogh estavam lá; do Monet também. Do Cezanne. De Renoir.

Nem sou muito ligada em quadros, não tenho sensibilidade de ficar analisando o tipo de pincelada e tal. Mas a estética me toca. Valeu muito a pena.

Entrada em estilo neoclássico da National Gallery

Às 18h, tive que sair já que estava fechando. Estava um sol forte e havia uma enorme concentração de gente na Trafalgar Square.  Dezenas de turistas de várias nacionalidades tiravam fotos até do chão. Pessoas de várias idades se sentavam nos degraus da entrada do National Gallery para ler um livro, conversar ou relaxar. E o mais importante: Muitos jovens comemoravam a classificação da Inglaterra para as oitavas de final da Copa do Mundo.

Aliás, fiquei impressionada com o fanatismo deles por futebol. Em todos os prédios havia no mínimo uma bandeira da Inglaterra pendurada. No Brasil, vi até que poucas bandeiras.

Fiquei um tempão admirando a concentração na Trafalgar Square. Daí fui comer alguma coisa. Optei por Mc Donalds (é, eu sei. Trash). Mc Donalds no exterior é um lance muito popular, impressionante. Comi, fui pro hotel, tomei um banho e dormi.

Quinta-feira acordei cedão planejando fazer uma viagem de dia inteiro pra fora de Londres. Fui até a agência, na Victoria Station, pra descobrir que não tinha mais lugar em nenhum passeio interessante. Acabei comprando pro dia seguinte um passeio para Warwick Castle, Stratford upon Avon e Oxford.

Daí tive que planejar na hora o que fazer com o meu último dia inteiro em Londres. Nem pestanejei: fui direto pro Museu de História Natural.

Uma construção LINDÍSSIMA.

E uma fila enorme pra entrar, também. Além de muito turista, VÁRIAS excursões de escola com crianças pequenas.

Queria uma infância com mais cultura no Brasil também!

Logo na entrada, uma estátua de Darwin.

O Museu tinha muita coisa para criança. Sessões com linguagem bem didática, objetos antigos dispostos para que as pessoas pudessem tocar. A pirralhada ficava louca. Ótimo – história atraindo a atenção de crianças é um bom começo.

Museu de História Natural é um barato. Esqueletos de dinossauros, animais empalhados, botânica… O que me chamou muito a atenção foi a ala de minerais e pedras preciosas. Nunca tinha visto coisa parecida. CADA pedra que vocês não tem noção.

Algumas estavam dispostas como um arco-iris. Fantástico. Infelizmente, minha câmera vagabundinha não pegou nem 10% da beleza disso.

A seção dedicada ao espaço também era fodona.

É nítida a importância que o governo e iniciativas privadas dão a museus na Europa. Estão sempre cheios, as instalações são perfeitas e bem cuidadas, o staff é grande e atencioso.

Recorde: entrei às 10h no museu e saí às 16h rumo a mais um museu. O Imperial War, dica do meu primo, o @gustavofsalles.

A entrada era uma graça, dentro de um parque.

Pensei que seria um rolê cultural mais “de menino”. Essa coisa de tanques, e aviões… O hall de entrada também dava essa impressão.

Mas NADA a ver. Só deu tempo de ver rapidamente as alas das 1ª e 2ª Guerras Mundiais.

INCRÍVEL. Desde o uniforme usado pelos soldados, até símbolos da guerra, prataria, cartas e decalarações, material de publicidade da guerra…

Impressionante.

Voltei pra região de Picadilly. Dei uma volta por lá, procurando boas opções pra comer. Pensei em atacar de mexicano, mas nem tava afim de gastar £ 40. Acabei num pub gostosinho. Comi uma carne assada com batata, bem inglês, acompanhado de cerveja. Viajo sozinha mas passo bem.

Estufada, fui pro albergue. Até pensei em sair e ir prum bar ou algo assim, mas desisti. Morrendo de sono e sem pique de socializar.

Sexta-feira acordei cedão e fui pra Victoria Station fazer meu day trip por Warwick, Stratford e Oxford.

A guia era espanhola, e falava tudo em inglês e espanhol. Ótimo, porque assim o que não entendia em inglês entendia em espanhol.

A primeira parada foi Warwick Castle, onde morou Madame Toussand e outros. É um castelo bem medieval mesmo, você se sente nos desenhos da professora de história explicando sobre feudos. Tem um fosso ao redor do castelo, tem jardins, tem uma igrejinha. A cidadezinha cresceu ao redor do castelo.

Foto medonha com o sol na minha cara. Mas é só pra falar “eu fui”. haha (era dia de jogo do Brasil; isso explica a minha camiseta).

Quando estava indo embora, vi uma ave ENORME fazendo rasantes pelo campo do castelo. Estava no finzinho de uma exibição. Uma águia maravilhosa. E gigante. Puta bicho GRANDE.

De lá, fomos até a cidade de Shakespeare, Stratford Upon Avon. Sou uma pessoa sem cultura e nunca li Shakespeare. #medeixa. Mas um dia leio.

Uma graça a cidade. Nada Ó, QUE INCRÍVEL, mas foi bacaninha entrar na casa em que ele nasceu. Era uma família “com posses”, uma das poucas na cidade que tinha cama naquela época.

Fiquei viajando mesmo foi no jardim da casa.

No caminho para Oxford, nossa última parada, a guia fez um desvio para nos mostrar umas casinhas lidinhas típicas da região. Ela disse que esse tipo de teto é caríssimo e demonstra nobreza. Mas não entendi que raio de material que era nem em inglês, nem em espanhol:

Então, rumamos à Oxford, que é cheia de história e cultura, além de conter resquícios harrypotterianos ♥.

E aí a gente lembra do primeiro HP.

E a sala comunal, gente?

Malz pela foto ruim.

That’s it.

Fiquei em dúvida do que fazer na última noite. Acabei não fazendo nada e indo dormir cedo de novo. Raios. Isso é foda de viajar sozinha – alguém pra te chacoalhar e dizer: vamo pra gandaia que é a última noite. Sozinha o meu rolê é outro.

Mas tudo bem, porque madruguei no sabadão para conhecer a Porto Bello Road, feirinha de antiguidades, comidas, tranqueiras e muitas coisas mais. INCRÍVEL. Tem de tudo. É uma Benedito Calixto vezes um milhão. E mais. É um bairro inteiro.

Foi bom porque cheguei cedinho, eram 8 e pouco da matina. Tava vazio e pude bisbilhotar barriquinhas e sentir cheiros em paz. O que mais me impressionou foi a diversidade de barracas de comidas. Da óbvia (e não menos boa) italiana, com seus antepastos:

Até as mais bizarras, como a culinária de Uganda:

Saudável, né?

Ó a “entrada” da Porto Bello Road aí.

Para coroar, comi um belo de um waffle com mel. E rumei para a minha última parada antes de dar tchau. Uma outra pegada cultural, o Covent Garden: cafés, restaurantes, manifestações artísticas, lojinhas de artesanato se misturam. DELÍCIA de lugar. Pra passar um fim de semanas inteiro. Infelizmente, só pude dar uma volta rápida.

Depois, voltei pro albergue pra buscar minhas coisas. Fui pro aeroporto. Cheguei cedo. RÁ. Que merda. Mas beleza. Percorri as milhares de lojas do aeroporto – até uma micro Harrods tinha por lá. O Heathrow Airport é um puta dum shopping center, pra dar a real.

Enfim.

Meu vôo de volta era bizarro. Ia até Frankfurt, Alemanha, pra de lá vir pro Brasil.

Mas valeu a pena a esticada fora da direção. As colinas verdes e os lagos límpidos ao redor de Frankfurt me chaparam. Nunca tive muita vontade de ir à Alemanha até aquele momento. Que puta lugar lindo!

Cheguei atrasadaça. Thanks god que mó galera tava em conexão também.

Foi entrar na sala da espera que mudou o clima. SÓ BRASILERAIADA. Atendentes da TAM falando em português com a gente. No primeiro instante é sempre bom ouvir aquela língua tão sua. Mas passa 1 minuto e já dá saudade do inglês.

Puta zoeira no avião. Sentei do lado de um cara de Goiás, que devia ter uns 3 metros de altura. Delícia sentar do lado de gigantes na classe econômica. Ah! O vôo teria 14h. Mais delícia ainda.

Mas não sei por que cargas d’água consegui dormir bastante – vai ver porque o vôo inteiro foi a noite, e chegou em São Paulo 5 da manhã. Brisa louca ficar 14 horas sem amanhecer.

E assim acaba a minha história.

Até a próxima – que continua semana que vem, com uma viagem à Bogotá. Uma cidade perto, tida como muito bonita, mas que não desperta muito interesse dos brasileiros. Enfim. Quinta que vem tô colando lá e passo 4 dias.

Beijos a todos. Se alguém aí já foi pra Bogotá, entre em contato! 😉

Viciadiiiinha

Aproveitando meu vício em Harry Potter, que me fez ler todos os livros em inglês e português umas 4 vezes cada, comecei a pensar em vícios que já tive na vida e como gastei dinheiro com eles. Não que Harry Potter seja deperdício, porque é o melhor vício que eu já tive, mas comprar os 7 livros (óbvio que a coleção não custava 79, que nem hoje) mais os 3 extras, o sétimo em inglês, os 5 dvds duplos lançados até agora e assistir no cinema a cada filme umas 2 ou 3 vezes, me fez gastar uma grana. Pelo menos foi útil, comparando com a lista abaixo.

Aos 7 anos eu tinha a mania de passar o dia usando a borracha para apagar o nada, aí juntava o pozinho que a borracha mole solta, sabe? E guardava num saco. E ia juntando… Algum tempo depois, não sei se semanas ou meses, quando minha mãe me fez jogar tudo no lixo – mas que coisa, não? – eu tinha uns 4 sacos que deviam ter uns 500g cada. Sério. HAJA borracha.

Pré-adolescente e adolescente eu era uma eterna viciada em canetas coloridas. Na época em que lojas de R$ 1,99 eram raras, eu pagava R$ 5 fácil em uma caneta dourada. Teve uma época que eu tinha 60 canetas. Ainda hoje tenho um monte, e nem uso mais. Usava para escrever nas minhas agendas…

Entre a 4a e a 5a séries teve a mania do Tazo. Virgi. Eu chegava a comprar salgadinhos, tirar o tazo e dar para alguém comer o pacote. Comprava tazos difíceis de encontrar por preços mais altos do que os salgadinhos custariam… Uns 2 anos depois, sem saber o que fazer com os tazos amarelos (completo), azuis e verdes (completo), que somavam uns 70, joguei tudo no lixo.

Com uns 15 anos comecei a querer ter todos os cds de todas as bandas que eu gostava. Ia na Galeria do Rock e torrava R$ 300 que tinha economizado o ano todo sem nem pestanejar. Muitos dos cds foram ótimas compras, ouço até hoje, mas meu. Chegou uma época em que eu tinha 160 cds. E paguei uns R$ 25 no mínimo em cada. Façam as contas. E fora que tem um cd ou outro que eu comprei, ouvi uma vez ou duas, achei uma bosta e larguei de lado.

Não vou nem pensar em álbuns de figurinha, nem em kinder ovo. Meu deus, quanta grana.

Eu queria ser um pouco mais racional, sabe? Só me vicio em porcaria. Não dava para eu me viciar em coisas normais, ou úteis? Ou BARATAS?

UPDATE:
Ok, a lembrou de uma coisa genial que eu comecei a colecionar com uns 16 anos. Fios de CABELO de amigos. Tenho cabelo de umas 25 pessoas. Isso não é nada inútil. Ter o DNA dos seus melhores amigos nunca é uma má idéia. Hehe.

Ô vida dura

Já diria o meu personagem preferido de todos os tempos
Snape
:  Well, it may have escaped your notice, but life isn’t fair.
(Harry Potter e a Ordem da Fênix)

Pois é, a vida é injusta. Tudo bem que nem sempre eu sou a pessoa mais legal do mundo. Longe disso. Sou egoísta pra cacete, sou interesseira e meu caráter varia de acordo com a necessidade. Mas sou sincera, isso sou.

Mas tem gente que realmente não vale nada e sempre consegue as coisas. É pedir muito alguém que goste de mim? Eu não sou diva, estou longe disso. Mas sou inteligente, sei manter um diálogo – na real converso sobre qualquer merda -, sou bem humorada… Qualidades que atraem as pessoas, sabe. Tanto que tenho bastante amigo, até. Mesmo sendo relapsa e raramente correndo atrás das pessoas.

Mas ninguém nunca tem uma porra de um interesse sexual por mim. Não, sexual até tem, minto! É esse o problema. Além de dar, que tal conversar, sabe. E que tal dar não apenas uma vez?

Ninguém nunca me liga depois, ninguém se IMPORTA comigo, sabe. Já passei da fase “ninguém me quer”, porque dar é fácil. Só não posso ser exigente, porque, né. Eu tenho espelho em casa.

Mas tem tanta gente pior do que eu… Burra… Sem personalidade… Feia mesmo. Chata. Cricri. Fresca. E eu sou tão legal, meu. Tenho tantos amigos que realmente gostam de mim, sabe. Foda essa eterna crise.

Só queria que alguém legal gostasse de mim. Só.